Wednesday, August 16, 2006

Alem do que eu posso ver

No monte calvário, uma senhora vestida de luz
carregava o sofrimento no coração
nas vestes o sangue puro e inocente
se perguntava "quem nos separará do amor de Deus?"

Eis que ninguem ao céus e na terra
e no silêncio que pairava sobre o martírio
o vento posto em chamas na carne crua

As lagrimas se perdiam no chao
não havia tempo e razão para segurá-las

Deram flor no deserto
E eu espero o colo da mãe
da mãe solicita que ampara na dor
quanto o peito se parte em mil
quando se quer ir alem do choro
e só se consegue chorar ...

Só restam lagrimas
não vão além
Tenho uma alma
e a descanso no colo da mãezinha
Maria imaculada,
cuida de mim .

1 comment:

Anonymous said...

Poema esplêndido, porém há uma parte que mais gostei!

"Deram flor no deserto
E eu espero o colo da mãe
da mãe solicita que ampara na dor
quanto o peito se parte em mil
quando se quer ir alem do choro
e só se consegue chorar ..."

Parabéns poeta!! Me comoveu!
Abraço pra ti!