Monday, September 22, 2008

Atrás das cortinas tem mais festa...e mais festa

Atordoado nesta noite, sigo adiante parecendo que eu acabaria sentado em um banquinho de passagem, na porta de uma casa antiga, feita de tijolos antigos, e de uma varanda com cimento batido, nada convencional e nem fácil de limpar . E eu sentei para apreciar os pássaros que comiam os pedaços de mundo que ficavam jogados as costas de todo o movimento do centro da cidade, e eu meu móveis que não se moviam, minha visão turva e cristalina que media cada detalhe de cada escolha .
Eu estava triste, e media o sentimento com a cabeça torta quase deitada, na verdade isso era para conter os soluçõs e os ímpetos de raiva que circulavam, cada vez que eu lembrasse de como o ser humano é composto do mesmo pó que assenta o chão de cimento . Como eu tinha muitas coisas para fazer eu segui adiante, levantei, passei a mão na minha calça para tirar a poeira e a sujeira sobreposta e estiquei as pernas e fui caminhando em direção de alguma coisa mais longe, onde eu pudesse chegar e descansar .
Eu vi seu rosto e dormi.