Atordoado nesta noite, sigo adiante parecendo que eu acabaria sentado em um banquinho de passagem, na porta de uma casa antiga, feita de tijolos antigos, e de uma varanda com cimento batido, nada convencional e nem fácil de limpar . E eu sentei para apreciar os pássaros que comiam os pedaços de mundo que ficavam jogados as costas de todo o movimento do centro da cidade, e eu meu móveis que não se moviam, minha visão turva e cristalina que media cada detalhe de cada escolha .
Eu estava triste, e media o sentimento com a cabeça torta quase deitada, na verdade isso era para conter os soluçõs e os ímpetos de raiva que circulavam, cada vez que eu lembrasse de como o ser humano é composto do mesmo pó que assenta o chão de cimento . Como eu tinha muitas coisas para fazer eu segui adiante, levantei, passei a mão na minha calça para tirar a poeira e a sujeira sobreposta e estiquei as pernas e fui caminhando em direção de alguma coisa mais longe, onde eu pudesse chegar e descansar .
Eu vi seu rosto e dormi.
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